sexta-feira, 28 de fevereiro de 2014
quinta-feira, 27 de fevereiro de 2014
Maria Mulambo e sua Historia
Sua
lenda diz que Maria Mulambo nasceu em berço de ouro, cercada de
luxo. Seus pais não eram reis, mas faziam parte da corte no pequeno
reinado.
Maria cresceu sempre bonita e delicada. Com seus
trejeitos, sempre foi chamada de princesinha, mas não o era. Aos 15
anos, foi pedida em casamento pelo rei, para casar-se com seu filho
de 40 anos.
Foi um casamento sem amor, apenas para que as famílias
se unissem e a fortuna aumentasse. Os anos se passavam e Maria não
engravidava. O reino precisava de um outro sucessor ao trono. Maria
amargava a dor de, além de manter um casamento sem amor, ser chamada
de árvore que não dá frutos; e nesta época, toda mulher que não
tinha filhos era tida como amaldiçoada.
Paralelamente a isso
tudo, a nossa Maria era uma mulher que praticava a caridade, indo ela
mesma aos povoados pobres do reino, ajudar aos doentes e
necessitados.
Nessas suas idas aos locais mais pobres, conheceu um
jovem, apenas dois anos mais velho que ela, que havia ficado viúvo e
tinha três filhos pequenos, dos quais cuidava como todo amor. Foi
amor à primeira vista, de ambas as partes, só que nenhum dos dois
tinha coragem de aceitar esse amor.
O rei morreu, o príncipe foi
coroado e Maria declarada rainha daquele pequeno país. O povo
adorava Maria, mas alguns a viam com olhar de inveja e criticavam
Maria por não poder engravidar.
No dia da coroação os pobres
súditos não tinham o que oferecer a Maria, que era tão bondosa com
eles. Então fizeram um tapete de flores para que Maria passasse por
cima. A nossa Maria se emocionou; seu marido, o rei, morreu de inveja
e ao chegar ao castelo trancou Maria no quarto e deu-lhe a primeira
das inúmeras surras que ele lhe aplicaria. Bastava ele beber um
pouquinho e Maria sofria com suas agressões verbais, tapas, socos e
pontapés.
Mesmo machucada, nossa Maria não parou de ir aos
povoados pobres praticar a caridade. Num destes dias, o amado de
Maria, ao vê-la com tantas marcas, resolveu declarar seu amor e
propôs que fugissem, para viverem realmente seu grande
amor.
Combinaram tudo. Os pais do rapaz tomariam conta de seus
filhos até que a situação se acalmasse e ele pudesse reconstruir a
família.
Maria fugiu com seu amor apenas com a roupa do corpo,
deixando ouro e jóias para trás. O rei no princípio mandou
procurá-la, mas, como não a encontrou, desistiu.
Maria agora não
se vestia com luxo e riquezas, agora vestia roupas humildes que, de
tão surradas, pareciam mulambos; só que ela era feliz. E
engravidou.
A notícia correu todo o país e chegou aos ouvidos do
rei. O rei se desesperou em saber que ele é que era uma árvore que
não dá frutos. A loucura tomou conta dele ao saber que era estéril
e, como rei, ele achava que isso não podia acontecer. Ele tinha que
limpar seu nome e sua honra.
Mandou seus guardas prenderem Maria,
que de rainha passou a ser chamada de Maria Mulambo, não como
deboche mas, sim, pelo fato de ela agora pertencer ao povo. Ordenou
aos guardas que amarrassem duas pedras aos pés de Maria e que a
jogassem na parte mais funda do rio.
O povo não soube, somente os
guardas; só que 7 dias após esse crime, às margens do rio, no
local onde Maria foi morta, começaram a nascer flores que nunca ali
haviam nascido. os peixes do rio somente eram pescados naquele local,
onde só faltavam pular fora d'água.
Seu amado desconfiou e
mergulhou no rio, procurando o corpo de Maria; e o encontrou. Mesmo
depois de estar tantos dias mergulhado na água, o corpo estava
intacto; parecia que ia voltar à vida. os mulambos com que Maria foi
jogada ao rio sumiram. Sua roupa era de rainha. Jóias cobriam seu
corpo.
Velaram seu corpo inerte e, como era de costume, fizeram
uma cerimônia digna de uma rainha e cremaram seu corpo. O rei
enlouqueceu.
Seu amado nunca mais se casou,...
Exú
Mulher Maria Mulambo, você que me acompanha , me ajudando nos
momentos mais difíceis e aparentemente sem solução, aceite esta
pequena homenagem que fiz com muito amor. Podem dizer que você é
farrapo, gosta do lixo e tudo o mais, mas eu sei que sem você a
minha vida não teria sentido. A sua missão é esta: tratar do lixo
espiritual em que a maioria das pessoas vive, curar a depressão e
fazer os humanos acreditarem em si mesmos, em sua potencialidade.
Este é o seu fundamento. Para isto você foi criada. Laroiê mulher
Maria Mulambo!!!...
MAIS UM PEDACINHO DE MULAMBO PARA VOCÊ
...!!!
COMO MULAMBO É ...
D. Maria Mulambo mostra-se
quase sempre bonita, feminina, amável, elegante, sedutora.Ela gosta
das bebidas suaves como vinhos doces, licores, cidra, champanhe,
anis, etc. E gosta dos cigarros e cigarrilhas de boa qualidade, assim
como também lhe atrai o luxo, o brilho e o destaque. Usa sempre
muitos colares, anéis, brincos, pulseiras, etc.
Exus e pombagiras
dessa linha (estrada) são os mais Brincalões. Suas consultas são
sempre recheadas de boas gargalhadas, porém é bom lembrar que como
em qualquer consulta com um guia incorporado, o respeito deve ser
mantido e sendo assim estas brincadeiras devem partir SEMPRE do guia
e nunca do consulente. São os guias que mais dão consultas em uma
gira de Exu, se movimentam muito e também falam bastante, alguns
chegam a dar consulta a várias pessoas ao mesmo tempo. Nesta linha
trabalham vários espíritos, desde os Exus da estrada propriamente
dita, como também os Cíganos e a malandragem. Também se encaixam
nesta linha alguns espíritos, que apesar de já terem atingido um
certo grau de evolução, optaram por continuar sua jornada
espiritual trabalhando como Exus .
A Lua e suas Fases no Rito de Kimbanda
-->
Na
kimbanda trabalhamos com as fazes da lua como forma de potencializar
nosos rituais e oferendas ,sendo assim cada faze lunar tem uma
energia especifica a ser trabalhada e o tata deve observar , muito
bem estas influencias para uma maior eficacia de seus rituais e
oferendas . Como se segue algumas das influencias de cada faze lunar
.
LUA
CRESCENTE : favorece novos empreendimentos , aos esclarecimentos de
mal entendidos .As atividades que exijam desapego de situações ,
que criam impasses , ou desapego de relacionamentos , que se tornan
obsoletos . As tentativas de muidanças ou de aprimoramentos em todos
os setores da vida .
LUA
CHEIA : favorece os relacionamentos sociais . A concientização dos
bloqueios que criam os problemas . a mudança de situações ( ou
moradia ) . A mudança de abitos antigos . A comunicação de novas
ideias ou planos . As atividades , que se requer , força de vontade
e determinação dos ideais .
LUA
MINGUANTE : Favorece ao planejamento de atividades ou emprendimentos
( que se deseja realizar ) . A solução criativa de problemas
ligados ao passado . Ao termino ou execução de tarefas inacabadas .
Ao inicio de um tratamento de saude . Ao entendimento e bom
relacionamento , com jovens adolescentes ou crianças . E utilizada
para romper situações negativas .
LUA
NOVA : Favorece a organização , de atividades cotidianas ,
facilitando a vida , As atividades intelectuais ou culturais . Ao
espirito de cooperação . Ao trabalho que se nescessite de
cooperação alheia . As decisões de compromissos amorosos ou
sociais . A resolução pratica de assuntos voltados ao bem comum .
Crânios na Bruxaria
O Crânio é um símbolo de sabedoria e conhecimento guardado. Nos mistérios internos dos ensinamentos o crânio é um símbolo da natureza interna despojada de sua origem através do processo de Iniciação nos grandes Mistérios do Ocultismo. Ele também é um símbolo da morte, seja a morte da carne ou a morte do ego/ de si mesmo. Esta é uma razão pela qual o crânio aparece nas cerimônias de iniciação na Antiga Religião. Aqui, ele é um lembrete de que a antiga personalidade estava morrendo para uma nova consciência.
O crânio, particularmente quando mostrado com os ossos cruzados, também é um símbolo do Deus em antigas religiões Pagãs. Os ossos cruzados abaixo do crânio são símbolos do Deus Sacrificado, e um sinal da ressurreição da morte. Na Bruxaria, o crânio algumas vezes é mostrado colocado na frente de um caldeirão. Nesta posição ele simboliza o renascimento através dos poderes da transformação associada com o caldeirão. Na Bruxaria Italiana o crânio também representa a culminação do conhecimento ancestral.
Na magia e no misticismo, o crânio é uma ligação para os espíritos dos mundos Sobrenaturais através de sua associação com a morte. Ele também é um receptáculo para a energia psíquica, e por esta razão normalmente é colocado próximo dos instrumentos de adivinhação como a bola de cristal e o espelho mágico. Uma vez que os magos se tornaram mais sofisticados, o simbolismo do crânio evoluiu na arte da frenologia. Esta arte foi popularizada no século XVIII pelo Dr. Franz Joseph Gall, que teorizou que as faculdades do cérebro poderiam ser determinadas a partir da forma do crânio."
O crânio é um dos instrumentos com associações mais antigas e conhecidas sob várias formas de pensamento e trabalho ocultos, embora na tradição da Arte não sej aobjeto tão comum, principalmente por, suspeito, estar ligado ao roubo e à profanação de sepulturas, satanismo, vodu, etc. Talvez o uso do crânio em rituais seja visto como algo demoníaco em conseqüência do pensamento cristão em relação a qualquer prática mágica contrária à palavra de Deus, bem como por estar ligado ao Demônio e ao lado obscuro da natureza humana.
quarta-feira, 12 de fevereiro de 2014
Tabela de Horas e Dias Mágicos
Disponibilizo abaixo a Tabela de Horas e dias mágicos, pois é muito necessária para qualquer praticante de magia/ bruxaria. As seguir estão todos os dias e horários com seus respectivos correspondentes astrológicos! Confira!
Domingo (SOL)
*Horários:
07 ás 08 hs SOL
08
às 09 hs VÊNUS
09 às 10 hs MERCÚRIO
10 às 11 hs LUA
11
às 12 hs SATURNO
12 às 13 hs JÚPITER
13 às 14 hs MARTE
14
às 15 hs SOL
15 às 16 hs VÊNUS
16 às 17 hs MERCÚRIO
17
às 18 hs LUA
18 às 19 hs SATURNO
19 às 20 hs JÚPITER
20
às 21 hs MARTE
21 às 22 hs SOL
22 às 23 hs VÊNUS
23 às
24 hs MERCÚRIO
24 à 01 h SOL
01 às 02 hs VÊNUS
02 às 03
hs MERCÚRIO
03 às 04 hs LUA
04 às 05 hs SATURNO
05 às 06
hs JÚPITER
06 às 07hs MARTE
Segunda (LUA)
07 ás 08
hs: LUA
08 às 09 hs: SATURNO
09 às 10 hs: JÚPITER
10 às
11 hs: MARTE
11 às 12 hs: SOL
12 às 13 hs: VÊNUS
13 às
14 hs: MERCÚRIO
14 às 15 hs: LUA
15 às 16 hs: SATURNO
16
às 17 hs: JÚPITER
17 às 18 hs: MARTE
18 às 19 hs: SOL
19
às 20 hs: VÊNUS
20 às 21 hs: MERCÚRIO
21 às 22 hs: LUA
22
às 23 hs: SATURNO
23 às 24 hs: JÚPITER
24 à 01 h: LUA
01
às 02 hs: SATURNO
02 às 03 hs: JÚPITER
03 às 04 hs:
MARTE
04 às 05 hs: SOL
05 às 06 hs: VÊNUS
06 às 07hs:
MERCÚRIO
Terça (MARTE)
*HORÁRIOS
07 ás 08 hs:
MARTE
08 às 09 hs: SOL
09 às 10 hs: VÊNUS
10 às 11 hs:
MERCÚRIO
11 às 12 hs: LUA
12 às 13 hs: SATURNO
13 às 14
hs: JÚPITER
14 às 15 hs: MARTE
15 às 16 hs: SOL
16 às 17
hs: VÊNUS
17 às 18 hs: MERCÚRIO
18 às 19 hs: LUA
19 às
20 hs: SATURNO
20 às 21 hs: JÚPITER
21 às 22 hs: MARTE
22
às 23 hs: SOL
23 às 24 hs: VÊNUS
24 à 01 h: MARTE
01 às
02 hs: SOL
02 às 03 hs: VÊNUS
03 às 04 hs: MERCÚRIO
04
às 05 hs: LUA
05 às 06 hs: SATURNO
06 às 07hs:
JÚPITER
Quarta (MERCÚRIO)
*HORÁRIOS:
07 ás 08 HS:
MERCÚRIO
08 às 09 hs:LUA
09 às 10 hs: SATURNO
10 às 11
hs: JÚPITER
11 às 12 hS:MARTE
12 às 13 hs: SOL
13 às 14
hs: VÊNUS
14 às 15 hs:MERCÚRIO
15 às 16 hS: LUA
16 às
17 hs: SATURNO
17 às 18 hS: JÚPITER
18 às 19 hs: MARTE
19
às 20 hs: SOL
20 às 21 hS: VÊNUS
21 às 22 hs: MERCÚRIO
22
às 23 hs:LUA
23 às 24 hs: SATURNO
24 à 01 h : MERCÚRIO
01
às 02 hs: LUA
02 às 03 hs: SATURNO
03 às 04 hs: JÚPITER
04
às 05 hs: MARTE
05 às 06 hs: SOL
06 às 07hs: VÊNUS
Quinta
( JÚPITER)
*HORÁRIOS:
07 ás 08 hs: JÚPITER
08 às 09 hs:
MARTE
09 às 10 hs: SOL
10 às 11 hs: VÊNUS
11 às 12 hs:
MERCÚRIO
12 às 13 hs: LUA
13 às 14 hs: SATURNO
14 às 15
hs: JÚPITER
15 às 16 hs: MARTE
16 às 17 hS: SOL
17 às 18
hs: VÊNUS
18 às 19 hs: MERCÚRIO
19 às 20 hs: LUA
20 às
21 hs: SATURNO
21 às 22 hs: JÚPITER
22 às 23 hs: MARTE
23
às 24 hs: SOL
24 à 01 h : JÚPITER
01 às 02 hs: MARTE
02
às 03 hs: SOL
03 às 04 hs: VÊNUS
04 às 05 hs: MERCÚRIO
05
às 06 hs: LUA
06 às 07hs: SATURNO
Sexta-feira (
VÊNUS)
*HORÁRIOS:
07 ás 08 hs: VÊNUS
08 às 09 hs:
MERCÚRIO
09 às 10 hs: LUA
10 às 11 hs: SATURNO
11 às 12
hs: JÚPITER
12 às 13 hs: MARTE
13 às 14 hs: SOL
14 às 15
hs: VÊNUS
15 às 16 hs: MERCÚRIO
16 às 17 hs: LUA
17 às
18 hs: SATURNO
18 às 19 hs: JÚPITER
19 às 20 hs: MARTE
20
às 21 hs: SOL
21 às 22 hs: VÊNUS
22 às 23 hs: MERCÚRIO
23
às 24 hs: LUA
24 à 01 h: VÊNUS
01 às 02 hs: MERCÚRIO
02
às 03 hs: LUA
03 às 04 hs: SATURNO
04 às 05 hs: JÚPITER
05
às 06 hs: MARTE
06 às 07hs: SOL
Sábado (
SATURNO)
*HORÁRIOS:
07 ás 08 hs: SATURNO
08 às 09 hs:
JÚPITER
09 às 10 hs: MARTE
10 às 11 hs: SOL
11 às 12 hs:
VÊNUS
12 às 13 hs: MERCÚRIO
13 às 14 hs: LUA
14 às 15
hs: SATURNO
15 às 16 hs: JÙPITER
16 às 17 hs: MARTE
17 às
18 hs: SOL
18 às 19 hs: VÊNUS
19 às 20 hs: MERCÚRIO
20
às 21 hs: LUA
21 às 22 hs: SATURNO
22 às 23 hs: JÚPITER
23
às 24 hs: MARTE
24 à 01 h : SATURNO
01 às 02 hs: JÚPITER
02
às 03 hs: MARTE
03 às 04 hs: SOL
04 às 05 hs: VÊNUS
05
às 06 hs: MERCÚRIO
06 às 07hs: LUA
Os Quatro Elementos
Seja terra, disse o mestre. A terra recebe os
dejetos de homens e animais e não é perturbada por isto; muito pelo
contrário, transforma as impurezas em adubo, e fertiliza o
campo.
Seja água, disse o mestre.A água limpa a si mesma, e
limpa tudo aquilo que toca. Seja água em torrente.
Seja fogo,
disse o mestre. O fogo faz a madeira podre transformar-se em luz e
calor. Seja o fogo que queima e purifica.
Seja vento, disse o
mestre. O vento espalha as sementes sobre a terra, faz o fogo arder
com mais brilho, empurra as nuvens – para que a água caia sobre
todos os homens.
Se você tiver a paciência da terra, a pureza da
água, a força do fogo, e a justiça do vento, você está livre.
RECEITAS DE INCENSOS E SUA UTILIZAÇÃO
Incenso de Pimenta da Jamaica - triture muito bem a pimenta e coloque-a sobre as brasas do carvão. Este incenso é muito bom quando se está tendo alguma reunião em casa, pois ele tem o poder de aumentar a relação entre as pessoas, dissipando toda e qualquer entrada negativa.
Incenso de Canela - use sempre a canela em pó. Este incenso é um poderoso calmante e atua, principalmente, nas crianças. É também muito bom para atrair dinheiro.
Incenso de Cravo-da-índia - triture muito bem os cravos e coloque-os sobre as brasas do carvão. Este incenso é um grande protetor físico, trazendo saúde e alegria. O cravo também afasta as formas negativas de pensamento.
Incenso de Café - compre grãos de café torrado e triture-os muito bem. Coloque sobre as brasas de carvão. Este incenso é ótimo para a proteção dos ambientes carregados de negatividade.
Incenso de Noz-moscada - rale a noz-moscada e coloque-a sobre as brasas do carvão. Este incenso é muito bom para aqueles que não têm confiança em si mesmos, pois estimula a autoconfiança. É também um ótimo incenso para alegrar ambientes tomados pela tristeza.
Incenso de Alecrim - use folhas secas de alecrim e coloque-as sobre as brasas do carvão. Este incenso é um super protetor astral. Ele repele toda e qualquer influência nefasta. É ótimo também para a memória.
Incenso de Coentro, Açafrão e Almíscar - triture as sementes de coentro, junte um pouco de açafrão e almíscar. Coloque sobre as brasas de carvão. Este incenso é um poderoso perfume de Vênus; portanto, muito eficaz em todo e qualquer feitiço afetivo-sexual. Use-o para defumar amuletos e talismãs amorosos.
Incenso de Louro - use folhas secas de louro e jogue-as sobre as brasas de carvão. Este incenso é muito bom quando na consulta a oráculos. Ele facilita a compreensão e alarga a capacidade premonitória.
Incenso de Alfavaca - use folhas secas desta erva e coloque-as sobre as brasas do carvão. Este incenso tem o poder de atrair a sorte e dissipar energias negativas.
Incenso de Cardamomo - use grãos de cardamomo levemente triturados. Coloque sobre as brasas do carvão. Este incenso é muito eficaz quando utilizado para acalmar ambientes tumultuados.
Incenso de Cascas de Alho - use as cascas de alho; coloque-as sobre as brasas de carvão. Este incenso ajuda a conservar o dinheiro e é também um poderoso eliminador de influências negativas.
Incenso de Gengibre - rale a raiz do gengibre e coloque sobre as brasas do carvão. O gengibre é utilizado como auxiliar em outros incensos, pois sua influência de Marte o torna um poderoso estimulante no efeito de outros incensos. Portanto, use-o quando quiser aumentar a potência de qualquer incenso. Lembre-se, porém, que deverá usar uma quantidade muito pequena, para não sobressair sobre os outros elementos.
Incenso de Avelãs - rale as avelãs e coloque sobre as brasas de carvão. Este incenso é apropriado no estabelecimento de calma mental. Ele ajuda a perceber melhor as dificuldades e assim, de maneira tranqüila, resolvê-las.
Muitas outras ervas são usadas na feitura de incensos, principalmente flores e raízes. Com o tempo, empregando sua sensibilidade, você saberá muito mais.
Necronomicon: O Livro dos Nomes Mortos
O Necronomicon (Livro de Nomes
Mortos) também conhecido por Al Azif (Uivo dos Demônios Noturnos)
foi escrito por Abdul Alhazred, em torno de 730 d.C, em Damasco. Ao
contrário do que se pensa, não se trata somente de um compilado de
rituais e encantos, e sim de uma narrativa dividida em sete volumes,
numa linguagem obscura e abstrata. Alguns trechos isolados descrevem
rituais e fórmulas mágicas, de forma que o leitor tenha uma idéia
mais clara dos métodos de evocações utilizados. Além de abordar
também as civilizações antediluvianas e mitologia antiga, tendo
sua provável base no Gênese, no Apocalipse de São João e no
apócrifo Livro de Enoch. Reúne um alfabeto de 21 letras, dezenove
chaves (invocações) em linguagem enochiana, mais de 100 quadros
mágicos compostos de até 240 caracteres, além de grande
conhecimento oculto.
Segundo o Necronomicon, muitas espécies além
do gênero humano habitaram a Terra. Estes seres denominados Antigos,
vieram de outras esferas semelhantes ao Sistema Solar. São
sobre-humanos detentores de poderes devastadores, e sua evocação só
é possível através de rituais específicos descritos no Livro. Até
mesmo a palavra árabe para designar antigo, é derivado do verbo
hebreu cair. Portanto, seriam Anjos Caídos.
O autor do
Necronomicon, Abdul Alhazred, nasceu em Sanna no Iêmen.
Em
busca de sabedoria, vagou de Alexandria ao Pundjab, passando muitos
anos no deserto despovoado do sul da Arábia. Alhazred dominava
vários idiomas e era um excelente tradutor. Possuía também
habilidades como poeta, o que proporcionava um aspecto dispersivo em
suas obras, incluindo o Necronomicon. Abdul Alhazred era
familiarizado com a filosofia do grego Proclos, além de matemática,
astronomia, metafísica e cultura de povos pré-cristãos, como os
egípcios e os caldeus. Durante suas sessões de estudo, o sábio
acendia um incenso que combinava várias ervas, entre elas o ópio e
o haxixe.
Alhazred adaptou a interpretação de alguns
neoplatonistas sobre o Necronomicon. Nesta versão, um grupo de anjos
enviado para proteger a Terra tomou as mulheres humanas como suas
esposas, procriando e gerando uma raça de gigantes que se pôs a
pecar contra a natureza, caçando aves, peixes, répteis e todos os
animais da Terra, consumindo a carne e o sangue uns dos outros. Os
anjos caídos lhes ensinaram a confeccionar jóias, armas de guerra e
cosméticos; além de ensinar encantos, astrologia e outros
segredos.
Existe uma grande semelhança dos personagens e enredos
das narrações do Necronomicon em diversas culturas. O mito
escandinavo do apocalipse, chamado Ragnarok, é sugerido em certas
passagens do Livro; além dos Djins Árabes e Anjos Hebraicos, que
seriam versões dos deuses escandinavos citados. Este conceito também
é análogo à tradição judaica dos Nephilins.
Uma tradução
latina do Necronomicon foi feita em 1487 pelo padre alemão Olaus
Wormius, que era secretário de Miguel Tomás de Torquemada,
inquisidor-mor da Espanha. É provável que Wormius tenha obtido o
manuscrito durante a perseguição aos mouros. O Necronomicon deve
ter exercido grande fascínio sobre Wormius, para levá-lo a
arriscar-se em traduzi-lo numa época e lugar tão perigosos. Uma
cópia do livro foi enviada ao abade João Tritêmius, acompanhada de
uma carta que continha uma versão blasfema de certas passagens do
Gênese. Por sua ousadia, Wormius foi acusado de heresia e queimado
juntamente com as cópias de sua tradução. Porém, especula-se que
uma cópia teria sobrevivido à inquisição, conservada e guardada
no Vaticano.
O percurso histórico do Necronomicon continua em
1586, quando o mago e erudito Jonh Dee anuncia a intenção de
traduzi-lo para o idioma inglês, tendo como base a versão latina de
Wormius. No entanto, o trabalho de Dee nunca foi impresso mas chegou
até as mãos de Elias Ashmole (1617-1692), estudioso que os
reescreveu para a biblioteca de Bodleian, em Oxford. Assim, os
escritos de Ashmole ficaram esquecidos por aproximadamente 250 anos,
quando o mago britânico Aleister Crowley (1875-1947), fundador do
Thelema, os encontrou em Bodleian. O Thelema é regido pelo Livro da
Lei, obra dividida em três capítulos na qual fica evidente o plagio
da obra de Jonh Dee. No ano de 1918, Crowley conhece a modista Sônia
Greene e passa alguns meses em sua companhia. Sônia conhece o
escritor Howard Phillip Lovecraft em 1921, e casam-se em 1924. Neste
período, o autor lança o romance A Cidade Sem Nome e o conto O Cão
de Caça, onde menciona Abdul Alhazred e o Necronomicon. Em 1926, um
trecho da obra O Chamado de C`Thullu menciona partes do Livro da Lei,
de Crowley. Portanto, o ressurgimento contemporâneo do Necronomicon
deve-se a Lovecraft, apesar de não haver evidências de que o
escritor tivesse acesso ao Livro dos Nomes Mortos.
Algumas
suposições aludem a outras cópias que teriam sido roubadas pelos
nazistas na década de 30. Ainda nesta hipótese, haveria uma cópia
do manuscrito original feita com pele e sangue dos prisioneiros dos
campos de concentração, que na 2ª Guerra foi escondida em
Osterhorn, uma região montanhosa localizada próxima a Salzburg,
Áustria. Atualmente, não é provável que ainda exista um
manuscrito árabe do Necronomicon. Uma grande investigação levou a
uma busca na Índia, no Egito e na biblioteca de Mecca, mas sem
sucesso.
O HEXAGRAMA
O
HEXAGRAMA
O Hexagrama Desde os primórdios da humanidade, o
ser humano sempre se sentiu envolto por forças superiores e trocas
energéticas que nem sempre soube identificar. Sujeito a perigos e
riscos, teve a necessidade de captar forças benéficas para se
proteger de seus inimigos e das vibrações maléficas. Foi em busca
de imagens, objetos, e criou símbolos para poder entrar em sintonia
com energias superiores e ir ao encontro de alguma forma de proteção.
Dentre estes inúmeros símbolos criados pelo homem, se destaca o
pentagrama, que evoca uma simbologia múltipla, sempre fundamentada
no número 6, que exprime a união dos desiguais. Ele é a forma mais
simples de estrela, que deve ser traçada com uma única linha, sendo
conseqüentemente chamado de "Laço Infinito". A potência
e associações do hexagrama evoluíram ao longo da história. Hoje é
um símbolo onipresente entre os neopagãos, com muita profundidade
mágica e grande significado simbólico. Um de seus mais antigos usos
se encontra na Mesopotâmia, onde a figura do Hexagrama aparecia em
inscrições reais e simbolizava o poder imperial que se estendia
"aos quatro cantos do mundo". Entre os Hebreus, o símbolo
foi designado como a Verdade, para os cinco livros do Pentateuco (os
cinco livros do Velho Testamento, atribuídos a Moisés). Às vezes é
chamado de "Selo de Salomão", sendo, entretanto, usado em
paralelo com o Pentagrama. Na Grécia Antiga, era conhecido como
Pentalpha, geometricamente composto de cinco As.
Pitágoras,
filósofo e matemático grego, grande místico e moralista, iniciado
nos grandes mistérios, percorreu o mundo nas suas viagens e, em
decorrência, se encontram possíveis explicações para a presença
do HEXAGRAMA, no Egito, na Caldéia e nas terras ao redor da Índia.
A geometria do pentagrama e suas associações metafísicas foram
exploradas pelos pitagóricos, que o consideravam um emblema de
perfeição. A geometria do pentagrama ficou conhecida como "A
Proporção Dourada", que ao longo da arte pós-helênica, pôde
ser observada nos projetos de alguns templos. Para os agnósticos,
era o pentagrama a "Estrela Ardente" e, como a Lua
crescente, um símbolo relacionado à magia e aos mistérios do céu
noturno. Para os druidas, era um símbolo divino e, no Egito, era o
símbolo do útero da terra, guardando uma relação simbólica com o
conceito da forma da pirâmide. Os celtas pagãos atribuíam o
símbolo do pentagrama à Deusa Morrigan. Os primeiros cristãos
relacionavam o pentagrama às cinco chagas de Cristo e, desde então,
até os tempos medievais, era um símbolo cristão. Antes da
Inquisição não havia nenhuma associação maligna ao pentagrama;
pelo contrário, era a representação da verdade implícita, do
misticismo religioso e do trabalho do Criador. O imperador
Constantino I, depois de ganhar a ajuda da Igreja Cristã na posse
militar e religiosa do Império Romano em 312 d.C., usou o pentagrama
junto com o símbolo de chi-rho (uma forma simbólica da cruz), como
seu selo e amuleto. Tanto na celebração anual da Epifânia, que
comemora a visita dos três Reis Magos ao menino Jesus, assim como
também a missão da Igreja de levar a verdade aos gentios, tiveram
como símbolo o pentagrama, embora em tempos mais recentes este
símbolo tenha sido mudado, como reação ao uso neopagão do
pentagrama. Em tempos medievais, o "Laço Infinito" era o
símbolo da verdade e da proteção contra demônios. Era usado como
um amuleto de proteção pessoal e guardião de portas e janelas.
Revisão do Conceito de Paganismo
Virou lugar comum dizer que paganismo
é a crença dos camponeses, crença da gente do campo. Este velho
discurso introdutório está na boca de curiosos, de autodidatas, de
membros e representantes de organizações bruxas e até mesmo nos
lábios de sumo-sacerdotes/sacerdotisas bem como de representantes de
tradições bruxas da atualidade. Todavia, paganismo não é crença
de camponês nem mesmo em sua origem, o que dirá na
atualidade...
Numa reunião aberta, curiosos, praticantes e
estudiosos da bruxaria se voltam para o palestrante, que com ar
enfadonho de quem declara o óbvio, como se fosse uma verdade já
cristalizada e de conhecimento comum, diz: “Paganismo vem da
palavra latina paganus, que significa camponês, então, paganismo é
a religião dos camponeses, a religião da gente simples do campo, a
religião do povo.”
Na igreja, uma senhora idosa credenciada
pelo pároco ensina aos candidatos a padrinhos: “tem gente que diz
que é pagão ou neopagão, mas não são coisa nenhuma. Se foram
batizados, não são pagãos, não importa o que digam por aí.”
Ora,
tanto wiccanos quanto cristãos podem compreender e usar as palavras
pagão e paganismo com os sentidos que bem entenderem, conforme lhes
seja útil, mas, sem sombra de dúvida, estes significados foram
adquiridos por derivação, estando muito distantes do significado
original. Ao menos para nós bruxos tradicionais, vale a pena retomar
o sentido original da palavra pagão. Quem sabe os wiccanos também
chegam à mesma conclusão após ler este texto...
Paganismo
vem sim da palavra latina paganus, mas podemos traduzi-la melhor como
aldeão do que como camponês. Na época do Império Romano, aldeão
e camponês eram conceitos praticamente indistintos, as aldeias
ficavam no campo e as crenças presentes nos poucos centros urbanos
eram inspiradas na cultura romana ou grega, pouco tendo a ver com a
cultura do povo local. Prosperava quem se integrasse ao modus vivendi
romano. Hoje, aldeão é quem mora num pequeno centro urbano, mas
ainda assim um centro legitimamente urbano; e camponês, quem mora no
campo.
Ainda assim, paganismo não é a cultura de quem mora
ou morava em pequenos centros urbanos. Para compreender isso,
precisamos recuar mais no tempo e analisar a palavra grega para
pagão.
Em grego, lingua mãe do latim, pagão é xênos, que
também significa estrangeiro.
Nada mais lógico para o
contexto, pois o paganismo seria a crença do estrangeiro.
Mas
que estrangeiro seria este?
Não o cristão, pois o
cristianismo ainda não existia; não o muçulmano, pois o islamismo
ainda não existia. O que havia era a religião de cada local, a
religião da terra do estrangeiro.
Muito lógico para uma
época pré messiânica, em que a religião era uma expressão
cultural de um povo. Assim era com os judeus, assim era com cada
cidade do Egito antigo mesmo após a unificação, mesmo após a
invasão árabe e ainda durante a dinastia Ptolemaica, e assim foi
com os povos conquistados pelo Império Romano até a conversão
compulsória ao cristianismo.
Paganus vem de pagus, e pagus
significa terra. Terra não no sentido de área rural, como já ouvi
alguns dizerem, mas no de espaço geográfico, o que é plenamente
coerente com o conceito grego de pagão.
Para os romanos, como
conquistadores do mundo de sua época (ignoravam os orientais, os
autóctones americanos e a maior parte dos africanos subsaarianos),
pagão era aquele que mantinha a religiosidade típica da região
conquistada, não adotando os Deuses romanos (posteriormente o
cristianismo), ou seja, paganismo era nada mais que a religião do
povo local.
Considerar o paganismo como a religião da gente
simples do povo é, portanto, mais do que um embaraço com as
palavras, é um erro que traz o risco de ignorar um dos fundamentos
mais universais do paganismo: o respeito às especificidades locais
da religiosidade, o espírito da terra que fala através de seus
habitantes.
Paganismo, para nós bruxos ancestrais, assim como
para os antigos romanos, é o conjunto de crenças locais, a forma de
religiosidade autêntica encontrada em cada grupo cultural. Ele pode
ter um eixo comum a quase todas suas expressões, mas buscar incutir
uma só forma de expressão a diversos povos e regiões é a mera
reprodução do que fizeram/fazem o cristianismo e o islamismo, nada
além de aculturação.
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